No final do século XIX, o imigrante francês Pierre Duchen era famoso por comercializar artigos importados em sua loja no centro de São Paulo. 

Em 1908, suas iguarias foram agraciadas como o Grande Prêmio e a medalha de ouro na Exposição Nacional, realizada no Rio de Janeiro. 

Em 1909 o confeiteiro francês construiu duas fábricas e a Duchen começava a ganhar o país.

Em 1910, a Duchen já era sinônimo de biscoitos. Esta década foi marcada pela expansão da empresa com nova sede no Rio de Janeiro - então capital do Brasil. 

Além dos deliciosos sabores, os biscoitos Duchen conquistavam pela beleza de suas latas que se tornaram itens de colecionador. 

Em 1951, foi inaugurada em Guarulhos uma nova fábrica projetada por Oscar Niemeyer. O projeto recebeu o primeiro prêmio na categoria Construção Industrial na 1ª Bienal de São Paulo.

Em 1954, quando o Parque do Ibirapuera foi inaugurado em SP, a Duchen começou a patrocinar o trenzinho que circulava internamente.

Nos anos 1950, a Duchen passou a investir mais em publicidade. Nesta década a Duchen respondia por 70% do mercado de biscoitos do país.

Em 1943, o mecânico da Duchen, Luiz Valente, fabricou nas próprias instalações da fábrica o seu primeiro monoposto - veículo para um só ocupante – que foi batizado de Duchen Especial. Luiz Valente dedicou sua via à Duchen e às corridas, com a conquista do segundo lugar na 1ª edição dos “500 Quilômetros de Interlagos”, em 1957.

Inovadora e marcante, o “Biscoiteste Duchen” foi uma promoção que entrou para a história da indústria brasileira de alimentos.

No início dos anos 1970, a Duchen adotou uma comunicação mais emocional, como se vê neste anúncio de 1972 na revista Manchete.

Nos anos 80, o Brasil vivia em meio a uma inflação. Os anúncios enfatizavam o preço do produto, como estes das Casas Sendas e das Casas da Banha com promoção do biscoito Duchen.

Em 1986, o Grupo Fenícia passou os direitos de fabricação e comercialização da marca Duchen para a Petybon, que em 89 relançou o jingle do trenzinho Duchen, muito popular nos anos 60.

Em 1991, a Lu Petybon passou para as mãos da General Biscuits do Brasil. Dois anos depois, a Parmalat adquiriu a fábrica de biscoitos, dando origem à marca Duchen-Parmalat.

Com mais de 100 anos de vida, a Duchen se orgulha de fazer parte da história do Brasil. Uma marca brasileira de coração, que se apresenta de um novo jeito a partir de agora. 

Duchen. Desde sempre, para sempre.